A Origem da Eletricidade
Foi na Grécia que se deram origem as primeiras definições para a eletricidade. Por volta de 600 a.C., Tales de Mileto, ao esfregar uma pele de carneiro em um âmbar observou que quanto maior o atrito mais o âmbar atraia fragmentos de madeira e pedaços de palha.
A partir daí foi atribuído uma “alma” aos materiais que podiam ser eletrizados e atrair pequenos objetos. Do âmbar (gr. élektron). surge o nome eletricidade. Teorias que comprovaram a eletricidade foram executadas depois de séculos.

Estátua de Tales de Mileto

Ãmbar amarelo com borboleta
Teorias Principais
Durante milênios os fenômenos envolvendo cargas elétricas ficaram restritos apenas a curiosidades, mas, no século XVI, William Gilberto publicou um estudo que diferenciava magnetismo de eletricidade e introduziu alguns dos principais termos utilizados pela Física, como pólos magnéticos e força elétrica.

Ilustrações do De Magnete: acima, a propósito da declinação magnética em diferentes regiões da Terra; abaixo, processo de magnetização de uma barra metálica incandescente através de resfriamento em direção orientada pelo campo magnético da Terra (Septentrio = Norte; Auster = Sul).

Acima a Analogia feita por Gilbert no De magnete entre a força magnética de um ímã e a regeneração de vegetais pela força vegetativa.
Descobriu que a eletricidade produzia por fricção podia ser de duas classes vítrea e resinosa. Explicando assim os experimentos de Von Guericke, ainda observou que cargas do mesmo tipo se repelem.
Mais tarde, Benjamin Franklin foi o primeiro a utilizar as palavras carga "positiva" para a carga "vítrea" e carga "negativa" para carga resinosa.

Representação de eletrostática Charles Du fay
Em1750, propôs uma teoria na qual a eletricidade seria um fluido que saía de um corpo para o outro, podendo ser negativo ou positivo. A teoria do fluido predominou até o século XIV,
A teoria do fluido predominou até o século XIV, quando, em uma experiência com raios catódicos, Joseph John Thomson descobriu a existência dos elétrons.