O dia em que fui trabalhar na embaixada dos EUA.
top of page

O dia em que fui trabalhar na embaixada dos EUA.

Muitas das vezes imaginamos que por uma pessoa ser, mas velha, ela tem maior experiencia, no meu caso, comecei bem novo a trabalhar de eletricista, e isso rendia muita desconfiança de algumas pessoas, e olha que eu lido com isso até hoje que estou com os meus 32 anos, pois ainda tenho a aparência jovem, pois bem, a uns quatro, ou cinco anos atrás, recebi uma proposta para trocar uma tomada na embaixada dos Estados Unidos, e quem a fez foi um amigo, chamado Rodrigo, ele confiava, e sabia do meu potencial, pois já tinha feito outros serviços, e ele viu na prática que realmente eu entendia do assunto, e então fui fazer essa troca, chegando lá, logo na entrada colocaram um aparelho no carro para verificar se não há nenhum explosivo, só para conseguir entrar na embaixada foi na média de 25 minutos, digo isso, porque sou uma pessoa ansiosa, o procedimento de segurança é bem rígido, já havia trabalhado em outras embaixadas, e nenhuma segurança se comparou com a dos Estados Unidos.

Pois bem, finalmente eu consegui entrar, pronto continuei a seguir para o local da substituição, e para a minha surpresa, as tomadas eram todas padronizadas conforme as Normas Elétricas dos EUA (NFPA 70e), até aí tudo bem, deixando claro que antes disso, nem sonhava como era uma instalação elétrica nos Estados Unidos, mesmo assim analisei e cheguei a uma conclusão rápida, nesse meio tempo, chegou o responsável por inspecionar as manutenções na embaixada, ele me olhou e disse assim," não aceitamos gatos", me lembro como se fosse hoje, eu parei, respirei, esperei dez segundos e disse,"eu estudei as normas brasileiras, mas sei dizer como funciona essa instalação aqui, apesar dos dois fios serem brancos, o neutro está na esquerda, e a fase na direita, o neutro está identificado com uma fita azul, e a fase com uma fita vermelha, e essa tomada tem um Dispositivo DR individual de 0,7 miliampère, é e isso". Depois que falei isso, o senhor responsável pelo acompanhamento, virou foi meu amigo, e ainda falou que se quisesse um cartão para ter acesso ao clube da embaixada, ele me daria um, veja só como são as coisas, nunca julgue um livro pela capa, nesse caso ele pensou que por ser novo, eu não saberia lidar com aquela situação, pelo menos foi isso que pensei. Tenho certeza que ele ficou com isso na mente, assim como fiquei, e esse é só mais um dos fatos que aconteceu comigo.



Outros setes posts


trabalho de eletricista nos Estados Unidos
Edson Junior Eletricista

bottom of page