Hans Christian Ørsted
- 5 de set.
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Hans Christian Ørsted nasceu em 1777, em Rudkøbing, uma pequena cidade da Dinamarca. Desde cedo, mostrava curiosidade por fenômenos naturais: ele não se limitava a observar, queria entender o porquê das coisas. Essa inquietação o levaria a se tornar um dos nomes centrais da ciência do século XIX.
Enquanto muitos estudiosos da época acreditavam que eletricidade e magnetismo eram áreas sem ligação, Ørsted tinha a intuição de que talvez existisse uma conexão oculta entre elas. Em 1820, durante uma aula, ele realizou um experimento simples: aproximou uma bússola de um fio percorrido por corrente elétrica. Para surpresa de todos, a agulha se desviou. Esse momento foi histórico — mostrou que a eletricidade podia gerar magnetismo.
A descoberta não foi apenas um detalhe curioso, mas uma mudança de paradigma. Com ela, nasceu o eletromagnetismo, base para a construção de motores, transformadores, geradores e praticamente todo o mundo tecnológico que conhecemos hoje.
Mas Ørsted não parou aí. Em 1825, conseguiu isolar o alumínio pela primeira vez, dando início ao uso desse metal que hoje está presente em aviões, cabos, embalagens e inúmeras outras aplicações. Ele também se dedicou à educação e acreditava que a ciência deveria ser acessível a todos, não apenas aos acadêmicos. Por isso, escreveu obras em linguagem clara e estimulou o interesse popular pelo conhecimento.
Hans Christian Ørsted faleceu em 1851, em Copenhague. Sua vida mostra que grandes descobertas podem nascer de olhares atentos e perguntas simples. Mais do que fórmulas, ele deixou como legado a ideia de que a curiosidade é a verdadeira força motriz do progresso humano.
Edson Júnior
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